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Síndrome do Pânico…

Olá meu amigos.

Nos primeiros anos do transplante eu comecei a ter uma certa ansiedade. Acredito que desde o primeiro dia de transplante essa danada me pegou. Digo isso devido a angustia que sentia em saber os resultados dos exames, aflita que não urinava ainda uma quantidade aceitável, uma mistura de medo e curiosidade antes de cada consulta, enfim, o presente que havia ganhado de uma família que jamais saberá quem eu sou, era e ainda é muito importante para mim e eu só queria ter a chance de fazer por merecer carregar esse órgão tão querido e esperado.

Como disse anteriormente, o nosso emocional é capaz de mudar tudo em nós, principalmente fisicamente. E eu que já apresentava quadros de ansiedade, quando levei esse baque, fiquei completamente perdida e isso me trouxe uma insegurança sobre minha vida, sobre o quem eu era e qual o meu proposito de vida. Fiquei travada em pensamentos e preocupações inúteis, ou ao menos precipitadas, queria antecipar qualquer tragédia que pudesse me acontecer mas, como isso seria possível? Não seria, não é mesmo? Porém, mesmo com essa consciência eu não conseguia mudar esse “modus operandis”.

Minha ansiedade foi evoluindo, o que era apenas uma preocupação excessiva evoluiu para uma palpitação, que evoluiu para mãos suadas e um tique de ficar andando de um lado pro outro, que evoluiu para o que esta hoje, uma pane mental, onde eu travo e não consigo sair do lugar, principalmente quando tenho algum compromisso e em ambientes cheio de pessoas em algumas vezes, graças a Deus não é tão frequente, eu fico com uma “gastura” de querer sair desse local imediatamente.

A principio fui diagnosticada com ansiedade moderada, que passou para ansiedade severa que evoluiu para ansiedade e síndrome do pânico. Tomar remédios para cuidar disso me deixa um pouco frustrada, até porque não percebo mudanças e, o acompanhamento dessa parte pelo HC é um pouco porco, já que não trato com profissionais da área, é apenas meus médicos do transplante que prescrevem.

Sei que preciso ter atenção nesse problema e, que sabendo que o HC não pode me dar o suporte necessário para isso, tenho que procurar outros meios, que até hoje, confesso que não o fiz, pretendo de verdade, só não sei quando, já que minha prioridade atual é resolver minha glicose revoltada.

Na próxima postagem irei falar do meu 4º ano de transplante, espero vocês lá.

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