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3 anos…

Olá pessoal, estou aqui novamente.

Como esquecer desse ano? Posso afirmar que a caminhada para chegar em 3 anos de transplante foi árdua, emocionalmente cansativa e muito iria mudar em minha vida. Foi o ano que quis me reerguer, me reinventar e isso realmente aconteceu, porém, de uma forma totalmente inesperada para mim.
Agora formada, queria conquistar o mundo, recuperar os anos que haviam ficando em “pausa”, foi o momento que quis retomar o controle, fazer planos, executa-los, enfim, era o momento de eu viver de verdade.

O meio do caminho foi até que bom, fiz uma viagem que queria há muito tempo. A Liberdade finalmente, que sensação maravilhosa de poder ir e voltar no momento que eu quisesse. E voltei, renovada, cheia de planos e garra para perseguir meus objetivos. Só que… sim… como diria Joseph Climber, “a vida, ah… a vida é uma caixinha de surpresas”, e mal ressurgi das cinzas e fui golpeada, literalmente golpeada pelas costas e aí começa um pesadelo que até hoje tenho resíduos para curar.

Já havia dito que estava tendo alguns episódios de ansiedade e acreditem, eles não eram à toa. Eu sempre tive uma forte intuição, que burramente a maioria das vezes eu ignoro. Contudo, esse ano estava muito forte em mim a sensação de que minha vida pessoal iria desmoronar a qualquer momento. É o que dizem, as únicas pessoas que podem te trair, são aquelas que você confia. Sofri um baque tremendo, sabe aquelas situações que te tiram o chão? Onde você perde o norte? Foi algo assim que aconteceu. Não vou dar detalhes aqui dos acontecimentos, são coisas pessoais demais, que em nada acrescentariam nesse blog, estou apenas explanando como a saúde emocional também deve ser cuidada, do contrario, consequências sérias podem surgir.

E isso é sério meu amigos, não duvidem jamais que o seu emocional pode atingir em cheio seu físico, ele atinge sim e, quando você já tem uma imunidade comprometida isso pode acarretar inúmeros danos. No meu caso foram as seguintes neste ano: Perda da fístula, Diabetes II e Síndrome do Pânico.

Nos próximos posts vou contar como cada uma apareceu na minha vida, para depois seguir com o relato do 4º ano de transplante.

A média da minha creatinina ficou entre 1.1 e 1.2, chegando até 1.7 quando internei por causa da fístula.

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