Já perceberam que sou péssima em prometer uma rotina aqui, né? rsrsrs.
No final do ano passado foi o meu último ano da faculdade e estava que nem louca fazendo o TCC, sério, que ano maravilhoso foi 2016! Transplante, conclusão da faculdade, entre outras coisas. Devido ao TCC, até o dia 12/12 eu estava literalmente vivendo para concluir essa última etapa da minha graduação. Quem já fez, sabe o quanto estressa. Eu quase enlouqueci tentando conciliar as consultas/exames com o TCC, de verdade faltou pouco para surtar. Mas, concluí o trabalho e, consegui nota máxima! 🙂
Conto isso não para aparecer, mas sim para mostrar que DRC (Doença Renal Crônica) é um limitador, porém, é possível realizar muitas coisas, basta querer e não ficar sentado na “cadeira de coitado”.
Bom, vou continuar de onde parei.
O segundo mês foi frenético em consultas e exames. Após identificada a linfocele, por eu ter um local onde essa linfa poderia ser drenada naturalmente, não foi necessário nenhum procedimento cirúrgico.
A Linfocele “é uma complicação no transplante renal que consiste na acumulação de linfa.”¹, ou seja, no meu transplante, houve um lesionamento no sistema linfático e o mesmo começou a vazar esse liquido (linfa). Como eu estava com os pontos, o vazamento que eu tinha na internação era um indicio do que teria embaixo, porém, como o medico quando passava visita apertava um pouco a ferida para ver se vazava e nada acontecia, ficou difícil identificar que existia essa coleção de líquido presa no meu abdome, que só foi percebida na retirada dos pontos, quando o líquido simplesmente “explodiu” para fora.
Segundo uma pequena pesquisa que fiz, até 10% dos transplantados apresentam algum grau de linfocele. Sendo alguns casos necessária uma intervenção cirúrgica ou drenagem (feita com seringas) no próprio consultório. Eu não precisei de nada disso, devido ter um canal na ferida cirúrgica onde a linfa saia. Não foi grave, mas, encheu muito o saco!!!
Minha sorte é que essa coleção estava quase que 90% abaixo da ferida cirúrgica, então não estava causando nenhuma compressão no rim transplantado e nem no ureter, o que poderia causar algum corte de fluxo de sangue/urina.
E assim, finaliza o segundo mês.
Medição do segundo mês da Creatinina:
1- 1.17 (04/04)
2- 1.04 (11/04)
3- 1.12 (25/04)