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"Profissionais" medíocres… (Parte II)

Uma coisa que acho que não contei aqui foi da minha birra com meu EX-MÉDICO o J. O., nas primeiras semanas que fui para clinica, ele teve a capacidade de falar na minha cara que minha família dava trabalho para ele, só porque ele não me orientava e eu presa na maquina não conseguia ir atrás dele, então pedia para alguém da minha família ir até o consultório tirar algumas duvidas com ele, devido a umas três ou quatro idas ao consultório dele no máximo, minha família acabou sendo julgada por trabalhosa. Depois que ele disse isso na minha frente e a enfermeira chefe concordou, eu peguei uma birra dos dois, então adotei o Dr. L. como meu medico, apesar que nos papeis da clinica, o oficial era o J. O.
Eu que não tenho coragem nem de colocar o “Dr” na frente do nome dele. E perdi o pouco do respeito que tinha por ele. De verdade, um lixo e um verme significa mais pra mim do que ele.
Eu nunca consegui dialogar com esse J. O., ele simplesmente passava no meu box, carimbava o prontuário e sumia, quando conversava era somente assuntos que não tinham nada a vê com o tratamento. Hoje ainda é assim, mas eu não ligo e nem tento mais dialogo com essa criatura.
Eu penso que alguns médicos deveriam trabalhar com pesquisas e deixar quem realmente gosta da profissão para lidar com pacientes. Esse J. O. é um caso assim, ele pode até entender muito do assunto (eu não sei afirmar isso, pois sempre que precisei tive que recorrer ao Dr. L.), mas quando se trata de lidar com paciente o conhecimento dele se torna insignificante (se é que esse conhecimento existe).
Por não conseguir diálogo com ele, mas conseguir um dialogo maravilhoso com o Dr. L., eu me sentia segura na clinica, pois sempre confiei nas dicas e na orientação que o Dr. L. me passava, a situação com o J. O. era tão distante, que nem receita de remédios eu pedia para ele.

Na clinica, os poucos acompanhantes que ficam esperando os pacientes do lado de fora costumam se revezar para ir ao posto de saúde buscar remédio. Minha mãe sempre foi uma das pessoas que ia até o posto para buscar remédio do pessoal da clinica, até de técnicos, parentes dos pacientes ela ia no posto para buscar. Como ela sempre me acompanhava na clinica, aproveitava o tempo que tinha lá e procurava ajudar, ora buscando remédio, ora buscando um salgado no barzinho pra algum paciente que estava com fome/passando mal. Minha mãe acabou deixando de me acompanhar uma temporada, pois teve uma inflamação grave no joelho, não conseguia andar e ficou um bom tempo de molho em casa. Nessa temporada eu contei com outros acompanhantes para buscar meus remédios no posto. Um dia pedi ao Dr. L. uma receita, mas que ele esqueceu de carimbar e eu não percebi.
A esposa do Sr. N foi ate o posto e quando avisaram ela que a receita estava sem carimbo, teve a atenção de pedir para o medico que estava na clinica refazer a receita para ela ir buscar novamente no posto meus remédios.
Para minha infelicidade o medico que estava no dia era o J. O., que não sei porque ficou com muita raiva de ter que refazer a receita e ficou resmungando perto de mim, mas não diretamente comigo. Ficou falando mal do Dr. L., disse coisas preconceituosas que nem vale a pena escrever aqui, mas que não só eu como todos no meu antigo box testemunharam. Foi uma falta de ética tremenda. Eu passei mal de tanta porcaria que ouvi sair daquela boca imunda. Eu não consigo esquecer nenhuma vírgula do que ele falou e para completar uma das recepcionas ainda comentou do lado de fora que ele falou mal de mim e da minha mãe, e olha que nem na clinica ela estava, e detalhe que há meses (ou até anos), não troca nem olhar com ele, para vocês terem uma ideia, se ela dialogou com ele 2x foi muito. Quem era ele para falar mal de um colega de trabalho, falar mal de um paciente e ainda falar mal de uma pessoa que nem lá estava. Eu acreditei no relato da recepcionista, pois vários acompanhantes me confirmaram a versão.
Neste dia eu passei mal, eu chorei de nervoso, eu já estava em depressão, acabei ficando pior, já estava com ideias sombrias, só elevei o grau dessas ideias. Me senti um lixo. O que eu fiz de errado para essa pessoa agir assim? Eu ainda tentei falar com ele, dizendo que minha anemia estava ficando grave, se não era interessante ele aumentar a dose do meu Hemax, ele mal me escutou e não fez nenhuma modificação no prontuário. Então o técnico comentou um tempo depois que o médico já tinha saído do box, “agora você melhora da anemia ne?”, achando que o medico tinha modificado a prescrição do Hemax, eu já estava tão nervosa que respondi “que nada, esse inútil nem tocou no meu prontuário, eu não gosto dele”, em seguida ele aparece e leva meu prontuário. Acredito que ele me escutou o chamando de inútil, mas a essa altura do campeonato, o inútil foi elogio perto do que ele merecia escutar. Enfim, pensei que ele iria modificar o prontuário, mas ele não fez nada, deve ter pegado o prontuário para anotar meu nome e fazer macumba. Não foi para refazer a receita, pois a receita que o Dr. L. fez tinha meu nome e todos os remédios digitados (ele também implicou com isso, que a receita era digitada e cheia de firula, inveja é fogo…), então não tinha necessidade dele pegar o prontuário para fazer uma nova receita. Também quando ele pegou meu prontuário ele já havia entregado a receita para a esposa do Sr. N., enfim, alguma coisa ele fez com o raio do prontuário, só não descobri o que, sei que da mesma forma que ele foi, ele voltou, sem nenhuma modificação. Eu sei, pois eu revirei o prontuário de ponta cabeça para ver se tinha alguma mudança.
No dia que o Dr. L. apareceu, eu nem havia comentado o acontecido, não queria criar picuinha, mas claro que alguém na clinica falou, só não sei o quanto de detalhes deu. Ele foi conversar comigo, eu só falei que o J. O. não tinha ética alguma, então ele sugeriu que eu mudasse de box e fosse para uma área onde todos os pacientes são oficiais dele, eu aceitei na hora achando que isso resolveria meus problemas. Em parte resolveu, pois agora até nos papeis da clinica o Dr. L. é meu medico, contudo, nos dias que o J. O. esta lá, ao invés do Dr. L. ou qualquer outro médico, eu tenho muito medo, muito, muito, muito medo. Chego tirar menos peso do que preciso tirar só para não correr o risco de passal mal e precisar dele.

Esse J. O. é tão antiético que eu para evitar confusão, quando via ele se aproximar para carimbar os prontuários, pois é somente isso que ele sabe fazer, eu cobria até a cabeça para não cruzar nem olhares com ele. Vou mudar essa postura, afinal não devo nada pra ele.
Outro dia uma senhora que senta do meu lado pediu para ele rever o peso seco dela, então foi a deixa que ele estava esperando, como o box que eu estou é de responsabilidade do Dr. L., o J. O. pediu para ela falar com o Dr. L., pois ele que era o medico dela, que ele não queria mais encrenca. Só que ele é tão contraditório, que quando não tem necessidade alguma para falar, aí ele fala. Ao invés dele atender a mulher ou ao menos calar a boca e sair de perto como ele sempre faz, ele começou a me dar indiretas, chegando a dizer que não gosta de entrar em briga, mas quando entra não quer mais sair dela. Eu pergunto para vocês, é ou não é para ter medo? Na clinica só existe um medico por dia/período. Então no dia que ele esta eu não posso recorrer a ninguém mais a não ser ele. Imaginem se eu passo mal? Eu confesso que comecei a caçar motivos para faltar alguns dias que sei que ele esta lá. Eu arrisco meu tratamento por temer precisar dele. Pior que depender de alguém que não quer te atender, é depender de alguém que declaradamente quer seu mal.
Ele começou com essa encrenca e depois vem me dizer que não gosta de briga? Pelo amor de Deus!
Ele nunca fica mais do que poucos segundos perto de algum paciente e quando fica é para fazer indiretas e ameaças? Que %¨$$#$&$ de médico é esse???

Agora não me resta alternativa a não ser abandonar essa clinica. Eu vou ter que mudar toda minha rotina graças a esse elemento. Vou ter que deixar para trás um medico que eu admiro e confio plenamente. Mais uma vez vou ter que me adaptar a novas pessoas, novos profissionais, um novo local e um novo horário, por não me sentir mais segura na clinica atual. A clinica que eu vou ter que ir até parece boa, mas por eu ter que pegar ônibus para chegar lá não vou poder fazer no primeiro turno, o que vai fazer com que eu perca o dia inteiro, pois quando saio da dialise não tenho concentração nenhuma para fazer as coisas, só recupero depois que repouso um pouco. Fazendo dialise no segundo turno, eu perco a manha e parte da tarde/noite, praticamente dia perdido. Serão três dias por semana que eu vou perder, ou melhor, vou viver intensamente o tratamento.
Agora eu me pergunto, quais serão as consequências disso? Eu não sei, mas esta difícil criar otimismo.

Eu só espero que um dia essa pessoa se ilumine, pois a atitude dela esta trazendo consequências terríveis. Toda ação traz uma reação, eu não acredito em justiça dos homens por esse motivo nem respondo a ameaças e indiretas, mas acredito na divina e aqui se faz aqui se paga.

Só de escrever esse texto, comecei a sentir uma dor absurda no peito, é mole?

5 comentários em “"Profissionais" medíocres… (Parte II)”

  1. Oi Ana, passei algo parecido. Tambem mudei de clinica, odiei. Meu medico era tao ruim e pior, dava uma q tinha uma uma perseguicao de alguns pacientes. Tambem ofendi e ameaçava com coisas sem csbimento. Fica bem e enfre nre d cabeça erguida

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  2. Tambem faço hemodialise e já passei por 3 clinicas em menos de 4 anos. Cheguei a pensar que o problema era eu, mas vi que em todo lugar existem esse profissionais mediocres que você citou. Somente de ler o que você escreveu eu tambem fiquei nervoso, não da para acreditar no que temos que passar por culpa desses espiritos de porco, o tratamento já é algo que atrapalha, lidar com pessoas incapazes de lidar com pacientes e que tem mais boca que competencia é uma afronta. Mas menina acredite mesmo que isso não fica impune, uma hora essas pragas pegam pessoas que não saberão dosar a paciencia, como você já mostrou fazer, e é aí que a casa cai para eles. Contudo, não acho que você deveria sair de um lugar por causa de alguem como esse medico, procure a administração da clinica sem medo e relate tudo o que esta acontecendo, se precisar deixe claro que nem em caso de emergencia você quer esse cidadão tome algum partido. Se ele quando entra em uma briga não quer mais sair dela, então deixa ele provar do proprio remedio, o errado é ele não é você.

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  3. Aninha jamais esquece que es uma guerreira. Ignore as pessoas que tentam interferir em sua luta, vc esta rodeada de pessoas que te querem bem. Um bbeijao.

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  4. Mariane, devemos ser mais que essas pessoas sem luz, é isso que eu penso, falta luz na cabeça delas. Fica com Deus e boa sorte 🙂

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