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Fistula n°01

A cirurgia estava marcada para as 15:00, então às 14:00 já estava no Hospital dos Rins, mas o Dr. Susume só apareceu depois das 19:00, provavelmente estava atendendo alguma emergência. Então a cirurgia foi feita somente as 20:30.

Eis o esquema da cirurgia:
– Cheguei ao hospital as 14:00, entreguei meus documentos e a guia da cirurgia.
– A atendente fez o cadastro, e eu fiquei esperando por mais de 5 horas.
– As 19:30 a atendente me chamou, me entregou um papel e pediu para que eu fosse para o 5° andar me preparar para a cirurgia.
– Chegando no 5° andar, uma outra atendente me deu um avental, touca e uma espécie de meia.
– Entrei no provador, seguindo a orientação, fiquei somente de calcinha, coloquei o avental, a touca e a meia.
– Entrei em uma sala, onde achei que era a UTI, mas na verdade é a sala RPA (Recuperação Pós Anestésica), fiquei sentada esperando minha vez.
– Na sala de RPA havia 3 pacientes, acredito que pelo menos um deles havia acabado de ser transplantado.- Enquanto esperava, fiquei observando toda rotina daquela sala, do meu lado tinha uma moça que estava esperando também para fazer uma cirurgia, no caso dela, recolocar um cateter para fazer a diálise peritonial, pelo que eu entendi o cateter dela inflamou.
– Depois de esperar quase 1 hora, fui chamada. – O enfermeiro trouxe uma cadeira de roda, e eu entrei na sala de cirurgia (gigantesca) sentei na mesa, e fiquei aguardando os preparativos.
– O Dr. Susume entrou, então deitei na mesa, um outro medico (ou enfermeiro, não sei), começou a me preparar, tampando minha visão com uma espécie de manta azul, passando álcool (ou iodo) no braço no local da cirurgia.
– Em seguida o Dr. Susume assumiu, falou a famosa “picadinha”, rs, e começou.
– Eu senti a sensação de algo passando no meu pulso, como se fosse uma caneta fazendo pressão, mas sem sentir dor nenhuma, mas lógico já tinha presumido que era o bisturi e não uma caneta, rs.
– Depois dessa sensação procurei me desligar da cirurgia, no radio estava tocando 2 become 1 das Spice Girls, musica nada apropriada, já que o Dr. estava unindo veia e arteira em 1 (2 em 1). Deu até vontade de rir, pois a vida me coloca cada situação, rs.
– No final da cirurgia, escutei o Dr. comentar com alguém que minhas veias eram finas, nisso fiquei preocupada.
– A cirurgia durou uns 40 min, e posso afirmar que não senti nenhuma dor, o Dr. pediu para eu fazer muito exercício, pois minha veia era fininha, e me deu uma bolinha para começar.
Pensei que o curativo ia ser enorme, quando tiraram a manta da minha cara, olhei para o curativo e pensei “só isso”.
– O enfermeiro me buscou com a cadeira de rodas novamente, e eu voltei para a sala RPA, ligaram para minha mãe vir me buscar, e em 5 min, ela já estava lá.
– Me troquei e fui para casa.

A dor começou a aparecer já era madrugada, tomei dipirona e ela diminuiu muito, tanto que consegui dormir.

O curativo e a bolinha

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